quarta-feira, 7 de maio de 2014

Livros: Ninguém escreve ao Coronel

Era um dos poucos livros desta colecção que me faltava ler. Encontrei-o numa loja de coisas em segunda mão e li-o na noite seguinte de uma assentada.



Autor: Gabriel García Márquez
Sinopse: Publicado pela primeira vez em 1961, Ninguém Escreve ao Coronel é o segundo romance de Gabriel García Márquez, escrito durante a sua estada em Paris, onde trabalhava como correspondente de imprensa desde meados dos anos 50.
Num estilo puro e transparente, com uma economia expressiva excepcional que marcava já o seu futuro como escritor, García Márquez narra com brilho inaudito a história de uma injustiça e violência: um pobre coronel reformado vai ao porto esperar, todas as sextas-feiras, a chegada de uma carta oficial que responda à justa reclamação dos seus direitos por serviços prestados à pátria. Mas a pátria permanece muda...



É quase impossível não estabelecer uma grande empatia pelo Coronel. Escrito em poucas páginas e num estilo descomplicado, este livro tem o dom de embalar o leitor nesta história de miséria, injustiça e teimosia. As personagens são memoráveis e o retrato da velhice é credível. O único senão do livro é a sua extensão, depois daquelas 93 páginas, dá vontade de querer saber mais sobre o destino do Coronel e da sua esposa.

Recomenda-se a quem procura um livro pequenino mas que diga muito.

Classificação: 4 estrelas

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